Alguns admitem serem passíveis de erros: fracos, intolerantes e imaturos, cedem às paixões. Vivem com a constância e a plenitude que permite a vida viver. A diferença entre estes “errantes” e outros é apenas uma: a verdade com a qual regem suas histórias.
Podem pensar, “Quem é aquele que ousa falar sobre a verdade?”. Tem razão, talvez nem mesmo haja uma verdade absoluta. Somos tão falhos, cedemos e cederemos às nossas paixões, magoamos pessoas, nos fazemos magoar, reconhecemos, tentamos melhorar, inovamos, crescemos, mas, ainda sim, estamos sob a luz de uma vida de verdade, constituída e firmada por nós, independente de consequências. Não projetamos o que há de pior em nós em quem quer que seja ou arquitetamos o mal... apenas vivemos.
Eu, particularmente, prefiro ser errante, constante, pleno; sem máscaras, sem amarras. Assim e somente assim reconheço e vivo o sentido da lealdade, do respeito, da amizade e, sobretudo, do amor. Desejo, de todo o coração, que tantos “outros” experimentem e possam viver estas que, pra mim, são verdades absolutas.
Por hora, “Quando eu olhar pro lado eu quero estar cercado só de quem me interessa” (Lenine)